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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dois Quarterbacks, duas maneiras de jogar

A final da LiFFA acontece no próximo dia 14 de dezembro, às 14h, na Ilha do Governador. Lá vão se encontrar os dois melhores times da atualidade no interior do Rio de Janeiro. Durante a semana o Opinião F.A vai levar informação e aspectos especiais desse jogo. Um deles é a diferença dos quarterbacks em estilo de jogo e experiência.

Se, talvez, a máquina pensante do ataque seja o Quarterback, Vavo (Islanders) e Gabriel Lazaro (Oilers) são totalmente opostos nas suas características e carreiras no esporte.

Vavo (esq.) joga FA desde 2005, enquanto Lázaro (dir.) fez sua estreia em 2014.
Vavo, camisa 11, é basicamente um líder nato dentro de uma equipe que erra pouco, como são os Insulanos. Ele é alto e já não é mais nenhuma criança. O lançador dos Islanders joga futebol americano desde 2005. Era Wide Receiver, mas o tempo passou e a mobilidade ficou no passado. Hoje, é quem faz os passes para os bons recebedores da Ilha sem sair do pocket - parece até uma Estátua da Liberdade - e, certamente, é o QB mais tranquilo da LiFFA para poder fazer uma campanha de dois minutos, segurando o relógio e fazendo leituras seguidas de audibles que podem destruir qualquer defesa bem montada. Seu braço forte instiga à big plays, só que a segurança de um passe curto bem feito o diferencia. Seus anos no esporte o fazem conhecedor da vida e do jogo, por isso Vavo é um cascudo e que pode ser crucial na final.

Gabriel Lázaro é a evolução personificada. Seu primeiro jogo na vida foi em 2014, em março, pelos Oilers. Foi terrível e aqueles erros de calouro apareciam. A vontade da big play era enorme, algumas até entravam, mas não empolgava. O critiquei ferrenhamente e, hoje, acredito nele. Seu psicológico é forte, mas vai enfrentar um time que faz um trash talking pesado. Que entra na sua cabeça, podendo até atrapalhar seu desempenho. Falando em performance, Lázaro é tão móvel e versátil! É empolgante, só que muito arriscado. Ele joga, às vezes, como safety e é retornador. Isso é muito FABR com uma pitada de insanidade! Se 'Brett Vavo' é Pocket Passer, Lázaro adora um perigo com jogadas que ele faz dropbacks.Vejo que suas investidas bem sucedidas se dão na base do coração e isso pode ser fundamental em uma final. Se precisar soltar o braço ele pode surpreender com uma jogada explosiva.

Se de um lado há uma racionalidade acima do nível da LiFFA, do outro o coração pulsa pela jarda extra. No Rio veremos um choque de gerações, podendo ser uma batalha épica e que, agora, verdadeiramente aparecerão os heróis e os vilões, os homens e os meninos.

Quem leva a melhor? O coração ou a razão?


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