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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Macaé Oilers recebe o Goytacá Indians pela terceira rodada da LiFFA 2015

De uniforme novo, o Macaé Oilers (1-0) recebe o Goytacá Indians (0-2) pela terceira rodada da LiFFA, no domingo (2), às 14h, na Arena Macabu - casa dos petroleiros em 2015. O duelo também pode ser considerado o Clássico do Norte do estado nessa temporada, já que são as únicas equipes da região nessa edição. Vencendo, Macaé pode assumir a liderança do grupo e se os Indians não triunfarem já começam a cumprir tabela até a sexta rodada.

Segunda partida entre os times em 2015. (Foto: LiFFA)
Os Oilers vêm de uma vitória sobre o Itaipuaçu Krakens na primeira rodada e, por ter sua partida contra o Wolves remarcada apenas para outubro, já vai para a terceira rodada contra um time que teve duas derrotas consecutivas em casa e creio que não vá se classificar, tendo em vista que só venceram, em 2015, o Rio das Ostras na pré-temporada.

Revanche:

Na pré-temporada, os Indians fizeram seu jogo fora de casa contra os Oilers. O resultado não deve ter agradado muito: uma derrota de 51 a 6. Agora, com o pé embaixo, se a equipe de Campos não melhorou muito - e não melhorou. Haverá outro atropelamento. 


quinta-feira, 30 de julho de 2015

Krebs não é mais do Niterói Federals

Em 2014, o UFF-Niterói Federals abriu as portas para o polêmico defensive end/guard Krebs Ferreira após a sua saída do Andorinhas F.A por uma discussão infundada com o head coach Piter Damacino. Passaram-se pouco mais de nove meses desde sua chegada à casa dos 'Nerds' e o atleta que foi acolhido do outro lado da ponte, agora está sem time, o motivo principal: falta de dinheiro.

Krebs fez a transição de DE para OG nos Federals (foto: Divulgação)
Fontes ligadas ao Federals apontam que o jogador não teria como ir treinar e comparecer aos jogos pois não possuía condições financeiras de bancar o translado. Em três partidas de Niterói na Liga Fluminense de Futebol Americano, o camisa 69 só compareceu em uma, contra os Krakens, na segunda rodada - atuando apenas nos times especiais.

O futuro para ele deve ser apoiar o crescimento do Guapimirim Tamoios. Hoje, não acredito que tenha algum time na LiFFA com disposição para recebê-lo. O que fica de bom é que não foi uma saída conturbada, como sua história no interior mostra.

E o São Gonçalo Shadows?

Logo após a publicação da matéria, recebi a seguinte mensagem de um componente do Shadows:

"Guilherme, o Krebs se desvinculou do Shadows faz uns quatro meses. Deu calote em 50% do time e desapareceu. Desvincula e atualiza a notícia lá no blog, por favor."

Realmente, eu não sabia dessa história, até peço desculpa para a equipe de São Gonçalo, que, inclusive, me deu provas concretas da história da doação dos R$ 50, que muitos afirmam que aconteceu em outras equipes que ele tinha contato. Observe as imagens de uma de suas ações:









quarta-feira, 29 de julho de 2015

Krakens recebe Wolves buscando primeira vitória

Pelo Grupo 2, o Itaipuaçu Krakens (0-2) recebe o Petrópolis Wolves (1-0) em Maricá, no domingo (2), às 14h, querendo a primeira vitória em três jogos. O duelo é válido pela terceira rodada e se torna importante na busca dos 'Krakudos' pela pós-temporada, pois caso saiam derrotados só poderão chegar aos 50% de aproveitamento, começando a depender de resultados.
Volino pelos Krakens e Holyfield pelo Wolves são os garotos propaganda da partida (foto:LiFFA)
Desfalques importantes nas defesas marcam esse jogo: por causa do jogo do Botafogo Reptiles contra o Vila Velha Tritões, na Ilha do Governador, pelo Torneio Touchdown, ao mesmo tempo da rodada da LiFFA: o Itaipuaçu Krakens não contará com duas peças cruciais na secundária, como o CB Érick Abreu e o S Diogo Nassif. Já o Wolves fica sem o S Celso Fiorani - que fez uma interceptação na estreia.

Retrospecto que mente: 

A LiFFA raramente apronta surpresas com os azarões, ou seja, quem é bom na maioria das vezes vence os jogos. Com essa teoria, o recorde de zero vitória e duas derrotas dos Krakens engana para quem acha que o time é fraco. Oilers e Federals os derrotaram, duas equipes bem organizadas e que foram aos Playoffs em 2014. A história de retrospecto se repete na Serra, como o Wolves que tem uma vitória e não pode se acomodar, pois ganhou do Rio das Ostras Warriors - possivelmente o pior time dessa edição.

Prévia:

O time de Itaipuaçu é bem diferente do que foi visto ano passado. Jogadores com mais qualidade chegaram e os que estavam evoluíram. Nos vídeos que vi da primeira rodada, no duelo contra Macaé, o QB foi Bruno Andrews, mas contra os Feds foi Thomaz - essa incógnita dificulta a preparação pro Wolves. Pablo Dias, a decepção de 2014, aparentemente, está mais consistente e há quem diga que ele começou a temporada em alta.

No ar, novamente as principais tentativas vão passar pelas recepções de Dudu Oliveira. Atuando no Wide Out ele se destaca com as recepções desde o inicio da caminhada dos Krakens na LiFFA. A sua marcação deve ficar na responsabilidade de Wesley 'Safadão' Costa. Bruno Andrews, a máquina de asfaltamento, recebeu alguns bons passes e quando embala é 'faca quente na manteiga'. Não para nunca.

A linha ofensiva é enorme, só gente grande e pesada (lê-se gordos). É difícil passar naqueles gaps. Conheço pouco da defesa deles para avaliar, então vamos passar para o Wolves.

Murilo é o QB titular, mas há uma probabilidade do rookie Conrado Villa ter algumas repetições. O garoto evoluiu bastante, inclusive na leitura de jogo, começando a entender o funcionamento de uma defesa. Pelo chão, esse pode ser o jogo para Antônio Galheigo, já que é bem rápido e também pode alinhar de WR.

A linha ofensiva é finalmente uma linha ofensiva. Em comparação a 2014, os Lobos se emocionam ao ver que há bons jogadores na posição. Assim como a linha defensiva que consegue ter rotatividade. Destaque para a volta do DE Guilherme 'Picolé', ex-Botafogo F.A e que começou sua carreira na Serra.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

VR Falcons vence Niterói Federals fora de casa

Em um tarde de domingo (26) às margens da Baia de Guanabara, em Niterói, e com muito vento, o Volta Redonda Falcons (1-1-1) venceu o UFF-Federals (2-1) por 23 a 0 e triunfou pela primeira vez no torneio. Com a vitória, os Falcons subiram para a segunda colocação no Grupo 1, ficando atrás apenas do Blaze F.A, enquanto na outra chave o Federals ainda lidera.

Tabela atualizada em 27 de julho (foto: Divulgação/LiFFA)
O jogo foi muito parelho, apesar do placar apontar uma boa superioridade de um dos times. Houve muita alternância na posse de bola e algumas faltas que acabavam com campanhas que poderiam resultar em pontos. Ao todo foram 24 faltas na partida, com 10 faltas para 100 jardas cometidas pelo Federals, enquanto o time do Vale do Aço cometeu 14 faltas para 110 jardas.

Com bola no ar, o VR Falcons abriu o marcador no primeiro período em uma de suas posses iniciais com um touchdown terrestre de 44 jardas do RB Diego Soares - sem extra point. O segundo período continuou mostrando o equilíbrio e não houve pontuações. Com o terceiro período rolando, os Falcons chegaram na red zone e pontuaram em um 'balãozinho' de 12 jardas de Bruno Monção para o gigante Lucas Fonseca - com extra point. Com o segundo tempo chegaram dois atletas do Flamengo F.A: o WR Arthur Barcelos e S Jefferson Abrahao. O wide receiver recebeu um passe no meio do campo e correu 52 jardas para ampliar a vantagem para 20 com o extra point. Fechando a partida, o K Marcelo Villela acertou um chute de 28 jardas para ampliar a vantagem e sacramentar o 23 a 0.
Esse foi o primeiro jogo entre os times na história (foto: Divulgação/LiFFA)
Agora, o time do Sul Fluminense espera o dia 16 de agosto, quando recebe o líder do Grupo 1, o Blaze F.A, em casa. Já os 'Nerds' sobem a Serra e vão à Petrópolis enfrentar o Wolves. Uma curiosidade é que o VR Falcons é o primeiro time desde os petropolitanos em 2012 a ficar com o recorde de um vitória, uma derrota e um empate na LiFFA.   

Vamos à análise:

UFF-Niterói Federals (2-1):

O novo QB titular do Federals para essa temporada é Raphael Ithi. O camisa 83 mostrou personalidade no pocket e mesmo vindo da posição de wide receiver, ele não tentou mais do que duas corridas, salvo o engano. Ele não lançou nenhum touchdown, mas teve duas interceptações. A maioria dos seus snaps era recebidos em shotgun e pistol. Raros os momentos que ele saia abaixo do center, mas quando saia era uma I-Formation.

Antes de falar do ataque terrestre dos 'Nerds', quero falar que gostei muito do que eu vi, mesmo. As repetições como running back ficaram entre o Anderson 'Lynch' e Erick Lobo. Ambos possuem o mesmo estilo de jogo. Trombam, são rápidos e fortes, ganhando bastante jardas após o contato. 'Lynch' é o dono da camisa 24 e começou muito bem a partida, só que foi pouco ativado no segundo e terceiro período, logo no momento de decisão do placar. Erick continua um monstro no contato. Deixou o DE Douglas 'Cachorro Louco' no chão em um hit mágico, na corrida off tackle pela esquerda. Quem também conseguiu boas jardas em um Full Back Dive foi o FB 'Me Gusta'.

Pelo ar, quem dominou foi o rookie WR Marcos Paulo. Ele recebeu bons passes em rotas médias/longas e conseguia boas separações dos cornerbacks. Quem eu queria ter visto mais só que não me recordo de ter encostado na bola foi o outro recebedor, Pedro 'Griffin'. Parecia tão rápido, mas foi apagado durante o duelo.

A disputa de força na linha ofensiva e defensiva foi cruel, amigos. O equilíbrio foi tão grande que só sofreram um sack e no máximo duas ou três corridas para perda de jardas. A linha ofensiva se perdeu em alguns reverses que poderiam ser jogadas com ganhos absurdos. O right tackle de camisa 87 não identificado queimou duas campanhas com holdings desnecessários. De resto foram bem.

A linha defensiva teve bons momentos, conseguiu um sack e parou algumas corridas pelo meio, mas nem encostava no corredor se ele começasse a ir pela lateral. Assim como os linebackers, que tiveram uma tarde ruim nas corridas off tackle, geralmente, pela direita. Cornerbacks perdidos na marcação e quando tinha passe no meio cruzando o campo, sempre se chocavam com os LBs.

Volta Redonda Falcons (1-1-1):

Durante a semana anterior ao jogo falei com o QB Bruno Monção e questionei se ele seria titular e recebi a seguinte resposta: "Vai ter muito Monção." - e teve. O baixinho jogou muita bola! Fez passes inteligentes, se movimentou quando precisou, correu pouco, acertou janelas de passe pequenas e fez a festa de seus recebedores. Bruno está mais maduro e para seu primeiro jogo considerado 100%, o camisa 11 destruiu.

Pelo chão, só deu Diego Soares. Ele correu muito bem com auxílio dos bloqueios. A maioria de suas investidas foram pelo lado direito do ataque. Além disso, fazia rotas para a lateral dando mais uma opção de passe para Monção. Jogou bem o menino. 

Pelo ar, muitas bolas foram distribuídas: Arthur Barcelos, Fábio Yaegashi, Lucas Fonseca e Diego Soares. Gosto muito desse corpo de recebedores que ainda está desfalcado por João Adolpho. Esses atletas fizeram muita diferença, sério!

Na linha ofensiva eu conto uma história pra vocês verem como atuar com atletas de qualidade faz a diferença: no domingo anterior ao jogo (19), em Juiz de Fora-MG, apitei o amistoso entre Hunters e Mamutes. Guilherme Paiva, OL, atuou pelo Hunters e teve uma partida tenebrosa, mas contra o Federals, atuando pelo Falcons, ele jogou bem, protegeu o lado cego de Monção com intensidade e fez bons bloqueios. Jogar com gente que sabe é diferente!

Na linha defensiva, para quem esperava que eu falasse de Krebs, quem pediu bloqueio triplo foi o insano Douglas 'Cachorro' Louco'. Ele é alucinado. Pedia três marcadores e dizia: "Só quero com três." - é muito engraçado. Outro homem de linha que fez um bom jogo foi o camisa 92, o 'Sombra'. Ele conseguiu tackles, alguns para perda de jardas e forçou um fumble.

O corpo de linebackers fez um trabalho decente no box. Destaco a interceptação de Kadu Estevão, que entrou durante a partida e catou uma bola após um duplo reverse finalizado em um passe. Quem também interceptou uma bola foi o rookie CB Marcelo Villela. Coincidência ou não, as duas interceptações foram no mesmo lado de passe, o direito da defesa.

sábado, 25 de julho de 2015

Falcons enfrenta Federals buscando a recuperação

A Liga Fluminense de Futebol Americano vai chegando ao meio da temporada regular para alguns times. Duas das equipes que vão para seu terceiro jogo são Volta Redonda Falcons e UFF-Niterói Federals. Eles duelam em Niterói, no domingo (26), às 14h. Mesmo em momentos diferentes da competição, a partida será equilibrada.

De um lado, o Federals na cabeça do Grupo 2 com duas vitórias. Já os visitantes estão com uma campanha meio indigesta: um empate e uma derrota. Caso o time da casa vença, vai dar um grande passo a frente para a classificação. Se os visitantes do Sul Fluminense triunfarem no mando dos 'Nerds', certamente, voltam à disputa pela pós-temporada, pois encara na sequência o Blaze F.A, Rio das Ostras Warriors e fecha com o Itaipuaçu Krakens - sendo sincero, são três prováveis vitórias -, então a partida diante de Niterói tem uma importância maior.

Jogo de poucos pontos:

Eu vi o Federals atuar uma vez em 2015, na ocasião, foi em um amistoso contra o Blaze. Muita coisa mudou, mas o que está no sangue do deles desde o início é a defesa forte. Tirando o jogo contra o Islanders em 2014, não me recordo de terem sofrido muitos pontos. Mesma coisa para o VR Falcons, que é muito consistente em todos os setores.

Os ataques são bons? Sim. O Federals tem Rafael 'Ithi' como seu QB, do outro lado fica a indecisão se Monção estará de volta contra Niterói após não ser escalado por opção de Marcelo Arantes contra o Andorinhas F.A. Felipe Santos foi o titular.

Agora, é preciso saber que será jogo de poucos pontos. A briga nas trincheiras pode definir de que lado fica a vantagem durante o duelo. 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

RJ Islanders tem clássico insulano na semifinal do Carioca Bowl

O campeonato de futebol americano mais tradicional do Rio de Janeiro, o Carioca Bowl, chega na reta final de mais uma edição. Com isso, no sábado (18), às 15h, na Praia de Botafogo, o RJ Islanders enfrenta seu rival da Ilha do Governador, o Avalanche, em uma das semifinais.

(Foto: Divulgação/Carioca Bowl)
Durante a temporada regular, o Clássico da Ilha não aconteceu por causa de um W.O contra o Avalanche. Com elenco reduzido e jogadores no training camp do Vasco Patriotas, a partida não aconteceu. Os dois times conseguiram a assegurar a pós-temporada com uma tranquilidade maior depois da desclassificação do Cabo Frio Rocks por exceder a quantidade de árbitros faltosos (2). Ambas as equipes encerraram a fase regular com quatro vitórias e três derrotas. O Islanders busca sua primeira final desde 2013, quando foi vice-campeão. O Avalanche busca sua final inédita.

Para o running back do Islanders Léo Farah, essa partida promete um equilíbrio maior em relação aos outros confrontos da história do clássico, já que eles nunca disputaram uma vaga na final do Carioca contra o Avalanche; o corredor ainda crê nos calouros equilibrando seu bom momento contra a experiência do adversário:

"Eu sinto que será um dos jogos mais equilibrados entre os dois times. Começando pela importância, já que nunca disputamos uma vaga na final antes contra o nosso rival insulano no Carioca Bowl. O outro ponto é que os calouros que apostamos no início do ano, principalmente na defesa, estão rendendo bem melhor e podemos equilibrar o fator experiência que no "Ava" é muito forte! Esse é o último ano do Avalanche, isso dito por eles mesmos, e isso os motiva ao título." - avaliou, Farah
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Do lado azul da Ilha, o linebacker João 'Holyfield' reforça a ideia de jogo duro e crê que o Avalanche compensa o pouco treinamento com a experiência dos jogadores e o entrosamento adquirido com o tempo:

"Será um jogo bastante difícil, bem duro. Os dois tem reais condições de ser campeão. (...) Não treinar regularmente prejudica um pouco o "Ava", mas não muito. Temos jogadores experientes e com muita vontade de vencer. Creio que isso que faz a diferença em campo." - analisou, João.

A outra semifinal acontece no domingo (19), às 15h, também na Praia de Botaofogo, entre RJ Sharks e Falcões F.A

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Valença Hunters enfrenta o Juiz de Fora Mamutes-MG em primeiro desafio de 2015

Por questões internas, o Valença Hunters abriu mão de jogar a Liga Fluminense de Futebol Americano em 2015 para se reestruturar. No processo de 'ajeitar a casa', a equipe vai até Juiz de Fora-MG para enfrentar  o Mamutes. A partida acontece no domingo (19), às 10h, no Campo do Ferroviário. E sim, esse jogo terá análise do Blog Opinião F.A.

Primeiro jogo entre os times na historia (foto: Facebook/Mamutes)
Não podemos mentir e dizer que será um jogo com alto nível técnico ou algo de qualidade como vemos em alguns duelos da LiFFA, mas eu não duvido que seja uma partida apertada. Pelos vídeos que vi do Mamutes e pelo que sei do Valença, esse amistoso deve ir pro estouro do cronômetro.

Falei sobre qualidade, mas isso não podemos dizer que o Hunters não ganhou isso. Alguns atletas se juntaram ao Volta Redonda Falcons e o OL Samir Tannure está no Flamengo F.A. Já é um baita ganho de experiência, levando em consideração que o time sempre foi carente de um Head Coach ou alguém que ensinasse.

Uma curiosidade é que esse não é o primeiro encontro de times do interior Rio de Janeiro com os de Minas Gerais: em maio, no Viçosa Bowl, em Minas, o UFF-Niterói Federals perdeu a final do torneio para o Juiz de Fora RedFox por 13 a 7.

Vamos torcer por um bom jogo e por um bom espetáculo, já que fora de campo o Mamutes vai fazendo uma grande festa na organização. Aliás, os árbitros do Wolves vai conduzir o encontro.

Mais sobre o Mamutes:

Eles são novos no esporte. O time foi fundado em 11 de janeiro de 2015 e esse será o primeiro jogo da equipe. A ideia partiu de Laercio Azalim, atual presidente, e em abril aconteceu a primeira seletiva. Para o amistoso, eles vão com 40 atletas - um bom número para calouros. Para o presidente, esse desafio é importante para colocar em prática o que foi aperfeiçoado nos treinamentos:

"Muita gente diz que esse jogo foi marcado muito cedo, mas estávamos precisando botar em prática os treinamentos. Sabemos que pegamos um time muito mais experiente e 'casca grossa', mas nosso objetivo é dar trabalho pros caras." - avaliou Laércio.

 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

LiFFA encerra parceria com a Tackle Sport Wear

Na manhã da segunda-feira (13), o presidente da Liga Fluminense de Futebol Americano, Davi Souza, lançou um comunicado oficial encerrando a parceria com a Tackle Sport Wear. A empresa seria a fornecedora do uniforme de arbitragem, mas como foi visto na primeira rodada da competição, o acordo não foi cumprido. Agora, a LiFFA negocia com duas outras fornecedoras para uniformizar as 'zebras.'


Acompanhei essa 'novela' desde o inicio, a falta de comunicação atrapalhou tudo, pois a organização não conseguia entrar em contato com a Tackle, não tendo as mensagens respondidas. Esse ruído de comunicação desgastou a paciência da diretoria, que preferiu terminar o acordo.

Leia o comunicado oficial: 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Petrópolis Wolves vence Rio das Ostras Warriors no encerramento da primeira rodada

No gramado pesado do S.C Internacional, em Petrópolis, no último domingo (5), o time da casa, o Wolves venceu o Rio das Ostras Warriors por 20 a 6 e deu um passo pra uma temporada diferente em comparação à 2014. O duelo marcou o fim da primeira rodada. Agora, os dois viajam: os Lobos vão até Maricá para enfrentar o Itaipuaçu Krakens, dia 2 de agosto, enquanto dia 19 de julho, a equipe da Região dos Lagos invade a Zona Oeste carioca para encarar o motivado Blaze F.A.


Na noite de sábado (4), a cidade de Petrópolis sofreu com muitas chuvas, fazendo com que o campo de jogo amanhecesse alagado. Alguns jogadores e funcionários do clube conseguiram tirar 50% das poças, além de diminuir a quantidade de água em pontos importantes do gramado.

Com bola voando, as defesas prevaleceram. O primeiro tempo acabou zerado e com os ataques terrestres tentando muitas investidas, só que sem muito sucesso. Foram muitas faltas no jogo. De cabeça, já me recordo das quatro primeiras tentativas de snap de Rio das Ostras, foram três penalidades por atraso de jogo. Tava feio pra quem assistira da arquibancada.

Nas pontuações, o Wolves abriu o placar com um retorno de punt para touchdown - sem XP. O repatriado Diego 'Momones' com uma avenida aberta e sem ninguém encostar nele ampliou a vantagem - 2pt. Em um fumble sofrido por Lucas 'Negueba', o Warriors retornou com o LB Faria para TD - sem XP. Uma jogada depois, o mesmo 'Negueba' recebeu passe longo do QB Murilo para se redimir - sem XP. 

Vamos à análise:

Petrópolis Wolves (1-0):

O Wolves usou dois quarterbacks na partida, ambos jovens: Murilo (17) e Conrado (16). Murilo está mais seguro, com um braço mais forte, adaptando rotas quando tem tempo, fazendo leituras, mas ainda força o passe longo quando não precisa. Ele teve um touchdown e duas inteceptações causadas em passes para o fundo do campo. Conrado me impressionou: ele teve tempo para lançar, checou os alvos, correu quando foi necessário. Fez alguns passes ruins, mas outros foram ótimos, deixando todo mundo feliz com a evolução do garoto.

Pelo chão, o que foi a dupla Andrew & Jundiaí? Com corridas impulsionadas pelo recém-chegado atleta do Paulista Ocelots, Andrew beirou as 80 jardas que foram abertas com os bloqueios "violentos" de seu companheiro. Diego 'Momones' fez uma boa estreia, correu para um touchdown e na força mostrou que de poucas em poucas jardas o first down vem. Ele lembra um pouco o Diogo, full back do Oilers - na verdade é o contrário.

Os recebedores jogaram bem. 'Molico' e 'Negueba' foram os titulares. Gosto de como se portam em campo. O primeiro fazia bloqueios ótimos para as corridas, nem parecia recedor. O segundo sempre rápido, deixando qualquer corner pra trás. O treinos na base do Vasco Patriotas tão fazendo diferença pra ele.

Linha ofensiva: obrigado por terem voltado a existir. Deram tempo na maioria das vezes, bloquearam em segundo e terceiro nível de forma brilhantes. Fazendo Andrew e Antônio produzirem jardas. No outro lado, a pressão veio. Mudando de posição, o DE Pedro Augusto foi o destaque da defesa em números: quatro sacks, dois fumbles forçados e recuperados. O menino tá muito bem fisicamente. 

No corpo de linebackers, eu fiquei feliz de ter aguentado o jogo todo como ILB. Aquele papo de guard era mentira. Tô jogando na meiuca, perdi peso e estou bastante animado de jogar. Estou dando uma declaração pra mim mesmo, vejam. 

Os cornerbacks anularam os recebedores e forçaram muitos passes do QB adversário, já que marcaram bem. Arthur Gomes deu um big hit em Guilherme Mondaini que me fez pedir ao referee o protocolo de concussão. Foi cruel.

Rio das Ostras Warriors (0-1):

Nada de Lucas Diogo correndo e lançando. Ele não compareceu por motivos no trabalho. O QB foi Jhonny. Ele não é de todo ruim, mas é muito cru. Ele entrega a jogada só no olhar. Ele teve umas interceptações, mas conseguiu fazer boas leituras achando janelas que só não eram conectadas por causa da pressão no pocket. 

Pelo chão, Febem, camisa 42, liderou as ações. Sem bloqueios, o menino não conseguia avançar muito, mas teve algumas corridas de três jardas. Ele revezou com um camisa 21 que não me recordo o nome, mas que é bem raçudo.

Sério, ziquei os recebedores de Rio das Ostras. Muitos drops! Bugado foi mal, Wylder Sentinela só encostava na bola quando ia fazer o punt, o TE Panda nem viu a cor da bola. Foi difícil. Só Guilherme Mondaini salvou: retornou kickoffs e ainda pegou uma bolas. Tomou muita pancada, até de mim.

A defesa conseguiu pressionar em algumas oportunidades. Sempre chegavam em gangue nos tackles e dominaram o fundo do campo. Sempre lotavam as zonas fundas. O safety PH catou duas. Ele que era o QB contra o Falcons. Falaram que era Murilo, perdão.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Wolves recebe o Rio das Ostras Warriors encerrando a primeira rodada da LiFFA 2015

Desde novembro de 2014 sem disputar uma partida, o Petrópolis Wolves vai a campo pela primeira vez nesta temporada. O adversário é o Rio das Ostras Warriors, novato na LiFFA 2015. O duelo acontece no domingo (5), às 14h, no Estádio Álvaro Catão, em Petrópolis. O encontro encerra a primeira rodada da competição e coloca times frente a frente equipes com pré-temporadas diferentes.

Primeiro jogo entre os times na história (foto: Divulgação/LiFFA)
Após seletivas e contratações para fomentar o elenco, os petropolitanos marcaram um amistoso contra o Itaperuna Blackstones, mas não aconteceu por defeito no ônibus do adversário. O time tinha a ideia de jogar contra esse mesmo Warriors em 31 de maio, só que essa foi a data da clínica de arbitragem. Ou seja, os Lobos viveram apenas de treino, seu primeiro teste já é valendo.

O Rio das Ostras Warriors treinou muito, além disso fez dois amistosos que são obrigatórios para os postulantes à uma vaga na LiFFA.  A equipe da Região dos Lagos perdeu em Campos para o Goytacá Indians e foi atropelado pelo Volta Redonda Falcons, em maio, dentro de casa. Em conversa com o presidente do Wolves, Claudio Alves, ele não acredita muito nos números apresentados pelo adversário de domingo e mostrou uma postura mais conservadora:

“Apesar dos resultados nos amistosos do Warriors serem negativos para eles, eu não me deixo levar pelo placar. Rio das Ostras treina há mais de um ano para esse campeonato. Nós vamos entrar preparados para o jogo.”


O que esperar de cada time?

Petrópolis Wolves (0-0):

O QB Murilo de 17 anos vai para sua segunda temporada de titular. Agora, mais seguro, mais entrosado com seus alvos, ele é um bom jogador para o presente e para o futuro do Wolves.

Pelo chão, o time trouxe Roberto 'Jundiaí' para correr. Ainda não conversei com o OC Tiago Barbosa, mas acredito que ele seja o titular no domingo.

Para essa temporada, o time conseguiu dois bons recebedores calouros. Mas ainda acredito que a titularidade esteja com Lucas 'Negueba' e Wallace 'Molico'. Conseguiram fazer um bom ano de 2014, mesmo com a má campanha dos Lobos.

A linha ofensiva, finalmente, estará completa. O time conseguiu gordinhos na seletiva em abril, agora, eu, finalmente, estreio de guard. Bom ver como vamos nos dar em campo.

A defesa estava sendo montada por mim e pelo Celso Fiorani. Agora, com o DC Matheus Wilbert, a defesa teve algumas mudanças de postura, posicionamento e princípio tático. Esse setor conta com um corpo de LBs forte, com João 'Holyfield', Pedro Augusto, Arthur e mais algumas novas peças.

Rio das Ostras Warriors (0-0)
Lucas em sua passagem pelo Krakens

A incógnita dessa equipe já começa na posição de quarterback, onde não se sabe se Lucas Diogo será o titular. Pois, em Campos, ele liderou as ações pelo ar. Em casa, ele foi running back, só que terminou o jogo lançando, no lugar do camisa 9 que dizem se chamar Murilo. Confesso que Lucas é mais multifuncional para Rio das Ostras, pois seu substituto - ou titular - trabalha muito o screen pass e não muda muito as chamadas.

Pelo ar, o time tem bons recebedores. Achei o corpo de WRs muito certinho, mesmo não tendo nenhum muito alto. A porcentagem de drops deles é muito baixa, beirando o zero. Sentinela e Bugado foram os que mais se destacaram na partida contra Volta Redonda. Sobre a linha ofensiva eu repito: acho a OL muito magrinha. Só o left guard que é mais gordinho (o melhor da linha).

A defesa joga a maior parte do tempo com cinco defensive backs, quatro linebackers (dois outsides) e apenas dois homens de linha defensiva em sua origem. Quero ver como esse time vai se comportar em sua primeira viagem longa.

Palpite: Wolves 21 x 6 Warriors 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Goytacá Indians recebe Blaze F.A em jogo chave para a recuperação dos times na LiFFA 2015

A Liga Fluminense de Futebol Americano promove uma rodada tripla no domingo (5), sendo duas partidas pela segunda rodada e uma encerrando a primeira. Um dos duelos é o encontro de equipes que estão em busca de recuperação da tabela. Em Campos, o Goytacá Indians recebe o Blaze F.A, às 14h, no Campo Municipal. Essa é uma partida entre grupos: os campistas do Grupo 2 e seus adversarios são do Grupo 1.
(foto: Facebook/Indians)
Por mais que não pareça, esse jogo já tem contornos de dramaticidade pré-definidos. Se o Indians vence, fica com uma vitória e uma derrota, perdendo fica com um recorde de 0-2 e se complica na briga pelos Playoffs, pegando ainda na sequência: Oilers (fora), Krakens (casa), Wolves (fora) e Warriors (fora). Tabela indigesta. Assim como para os "Grosseiros" de Bangu, que terão dois candidatos ao título seguidamente: Warriors (casa), Falcons (fora), Islanders (casa), Wolves (casa).

Ambos os times são novatos e ainda possuem deficiências dentro de campo. Ao longo da pré-temporada eu moldei minha opinião sobre quem é o melhor novato e conclui que é o Blaze F.A. Sem fazer apenas comparação de resultados, mas analisando também o comportamento em campo, qualidade dos jogadores, etc. O time de Bangu tem uma defesa forte, um ataque que precisa melhorar, mas ainda sim conseguiu fazer frente ao Andorinhas lá em Magé. Eu não sei em que condições o time chega à Campos, se completo ou desfalcado, mas avalio esse jogo como de poucos pontos, truncado, podendo ser decidido no final.

Pelo que sei...

O Indians não possui um GRANDE talento, mas é um grupo muito fechado, usando a união para na adversidade o combustível pra superação. De todos os times do campeonato, foi o único que ainda não assisti, mas as coisas chegam em mim. Uma goleada sofrida pro Oilers ainda mostra o desnível.

Pelo o que vi...

O QB Ronaldy Vieira, do Blaze, não é ruim, mas ele NUNCA tem tempo para plantar os pés, ler os alvos, fazer o passe com sua precisão máxima. Assistir um jogo do Blaze é praticamente ver o camisa 2 sendo maltratado, jogado no chão, fazendo passes inseguros, se deslocando para a lateral. É difícil trabalhar assim. A defesa tacklea bem, mesmo sendo maluca e fazendo uns tackles perigosos para seus próprios atletas.

Palpite: Goytacá Indians 6 x 12 Blaze F.A